sábado, 16 de junho de 2012

MEU PRIMEIRO EMPREGO - Conselhos simples e práticos para você iniciar bem sua carreira profissional e obter sucesso (Dê frutos onde você estiver plantado)



Conheça os seus direitos trabalhistas, isto será importante na hora de negociar cargos, salários e promoções.

Seja criativo. Não se atenha apenas ao que já existe e ao modo como as coisas são feitas. Procure formas diferentes de fazer as coisas e crie inovações que aumentem o rendimento do seu trabalho e o lucro para a empresa.

Resiliência: diante da pressão do dia a dia, pratique a resiliência, isto é, use os problemas para crescer.

Seja proativo: não espere que as coisas aconteçam, mas faça-as acontecer.

Crescimento: não se acostume nem se acomode com o lugar onde você está ou a função que exerce; tenha como objetivo crescer sempre.

Aprenda a lidar com as pessoas difíceis ao invés de ficar batendo cabeça com elas. 

Busque sempre o diálogo.

Administre o seu salário e faça uma poupança. Elimine gastos supérfluos e desperdícios.

Sinergia: aprenda a trabalhar em grupo e a somar com os seus colegas para o bem da empresa. Integre-se!

Temperamento: controle o seu temperamento. Lembre-se que você deve tratar bem as pessoas e ser profissional no seu ambiente de trabalho. Defina qual o seu temperamento e não permita que ele influencie negativamente no seu desempenho.

Mantenha o bom humor e um clima agradável onde você estiver.

Não use o celular além do necessário, principalmente em horário de expediente.

Tenha força de vontade para realizar suas tarefas, para aprender, resolver problemas, lutar por uma promoção.

Evite fazer ou ouvir fofocas, isto pode denegrir a sua imagem.

Saiba a diferença entre eficiência e eficácia.

Valorize as pessoas pelo que elas são e admire-as por aquilo que fazem por meio de suas competências e habilidades.

Trabalhe de maneira primorosa e mostre os seus valores, seus talentos e a sua capacidade.

Seja humilde e aprenda a servir.

Administre bem o seu tempo. Lembre-se: dentro da empresa, o seu tempo é para o seu trabalho.

Atente para a comunicação fluente e saudável.

Assimile as possíveis críticas recebidas, analisando-as e aplicando à sua vida profissional aquilo que for construtivo. Quanto às críticas destrutivas, não dê ouvidos e mostre através do seu trabalho sério que elas estão equivocadas.

Aproveite todas as oportunidades que aparecerem, seja para realizar um bom trabalho ou para alcançar uma promoção.

Seja honesto sempre e inspire confiança nos seus colegas e patrões.

Procure conhecer a empresa em que trabalha.

Mantenha uma postura educada no ambiente de trabalho. Não fale alto nem use linguagem vulgar e cheia de palavrões.

Se você trabalha diretamente com o público, evite conversas paralelas com seus colegas na frente das pessoas, principalmente aquelas pessoais, sobre o fim de semana, o quanto bebeu, com quem namorou, etc. Os clientes não estão interessados em saber.

Seja produtivo.

Respeite e obedeça aos seus patrões. Lembre-se de quem paga o seu salário. Na medida do possível, dê sugestões; se tiver certeza de que não deve realizar algo solicitado, apresente justificativas e mostre alternativas.

Cultive amizades saudáveis no ambiente de trabalho. É mais produtivo ter amigos, aliados, do que inimigos.

Jamais despreze instruções e ensinos. Somente os sábios sabem que nada sabem.

Respeite a opinião dos outros. Aprenda a ouvir atentamente o que as pessoas têm a dizer e jamais faça críticas.

Fique por dentro das suas atribuições na empresa e cumpra com o que foi acordado da melhor maneira possível, independente se os seus colegas estão fazendo a parte deles ou não.

Não abandone o setor em que trabalha constantemente e por motivos fúteis. Funcionários que “voam” demais acabam se dando mal numa avaliação de desempenho.

Procure entender o ambiente interno da empresa, identificar seus pontos fortes e fracos e propor formas inovadoras para melhorar o que for preciso.

Procure entender também o ambiente externo, as oportunidades e ameaças que possam prejudicar a empresa e seja assertivo. Mostre preocupação com essas coisas e se alie a seus patrões para superar as tormentas ou abraçar a bonança.

Mantenha uma autoavaliação constante do seu desempenho e faça os ajustes necessários para trabalhar cada vez melhor e produzir mais.

Avalie o seu comportamento na empresa, como usa a emoção e a razão e como mantém suas relações interpessoais.

Tenha iniciativa. Não espere que as coisas aconteçam, mas faça-as acontecerem. 
Busque as melhores oportunidades e tome as decisões mais acertadas.

Aprenda que é necessário correr riscos, mas sempre de maneira pensada e calculada. Não meta os pés pelas mãos.

Seja persistente, mesmo quando as coisas não parecerem funcionar ou quando não obtiver o retorno esperado.

Comprometa-se com aquilo que faz e com a empresa em que trabalha. A falta de comprometimento gera displicência e afasta as possibilidades de êxito.

Estabeleça metas para a sua vida profissional, não somente pessoal, mas com relação à empresa onde trabalha: onde você quer chegar com ela ou para onde você deseja levá-la.

Mantenha excelentes contatos com pessoas (clientes, fornecedores, concorrentes, colegas, patrões) com que possa debater ideias e buscar apoio.

Seja alegre e jamais desconte nos outros seus problemas pessoais.

Não aponte apenas os problemas, mas saiba apontar também as soluções. Apresente formas criativas de resolver as coisas e fazer diferente para obter melhores resultados.

LEMBRE-SE: Você deve dar frutos onde estiver plantado. A árovre que não dá frutos acaba sendo cortada e substituida por outra.

Pense nisso!

Contatos: Mizael de Souza Xavier - mizaelsouzax@hotmail.com

O CENÁRIO ECONÔMICO E A ATUAÇÃO DO GESTOR PESSOAS


1 INTRODUÇÃO


            Desde que as empresas finalmente voltaram os seus olhos para o elemento humano da organização, diversas teorias e práticas têm trazido à tona a necessidade cada vez mais crescente de investimento em pessoas, o capital intelectual que dá vida a qualquer empresa. A Revolução Industrial, as revoluções tecnológicas, a Globalização e a Era da Informação sempre estiveram submetidas ao escrutínio da mente humana, sempre possuíram um coração humano pulsante em todas as suas inovações e conquistas. Sem o ser humano que se transforma a cada dia e faz transformar o ambiente em que vive, todas essas mudanças jamais teriam sido possíveis.
            É preciso, porém, aprofundar-se um pouco mais nesse ambiente mutante em que o ser humano vive e onde as empresas em que ele atua se estabelecem. As mudanças pelas quais o mundo vem passando já alguns anos não são mudanças meramente tecnológicas e econômicas, como se essas surgissem por si mesmas: elas sempre são produzida pelas relações sociais, pela experiência humana. São as pessoas que constroem as máquinas, que compartilham informações, que movimentam a economia, que causam ou sofrem os problemas sociais, que cuidam ou devastam o planeta, que influenciam na bolsa de valores. É do ser humano e para ele o efeito da inflação, o comportamento dos preços no mercado, a diminuição ou o aumento da renda, as taxas de juros, as exportações e importações, a balança comercial, o PIB, os planos econômicos. Em suma, nada disso brota do nada, mas a mão humana faz nascer tudo.
            O entendimento que buscamos, então, é aquele que situa o ambiente econômico e o ser humano no seu devido lugar de interdependência, onde um não existe sem o outro. Nesse aspecto está o gestor de Recursos Humanos de uma empresa, que lida com as pessoas que criam a realidade e ao mesmo tempo sofrem influência dela. O ambiente econômico, seja micro ou macro, é a influência influenciável que será estudada aqui, partindo do pressuposto de que sem as pessoas, não haveria nem mesmo o ambiente. Ao entendê-lo, buscar-se-á o papel do gestor de pessoas e o seu campo de trabalho.


2 O CENÁRIO ECONÔMICO E A ATUAÇÃO DO GESTOR PESSOAS


            Os cenários que apresentam possibilidades para o crescimento e a evolução do setor de Gestão de Pessoas podem ser divididos em duas grandes vertentes: a globalização e a Era da Informação. Ambos, na verdade, se completam e transformam o mundo em quase uma massa homogênea, permitindo que fatores ocorridos em um país da Europa, afete todos os demais países. As informações chegam rapidamente e os problemas e as soluções econômicas acompanham essa velocidade, ao menos teoricamente. É neste quadro que o gestor de pessoas está inserido.
           

2.1 Uma nova ordem econômica nacional

O Brasil está vivendo um momento diferente na sua história, acima de tudo quando se fala na geração X, que viveu altos índices de inflação, passou por vários planos econômicos, conheceu diversos nomes e caras para a sua moeda e jamais sonhou que um dia a dívida externa deixaria de ser um grande fardo para a população. De país considerado de terceiro mundo, o Brasil hoje faz parte dos BRICS, os países de maior desenvolvimento da atualidade, e é considerado como um país emergente, com uma economia sólida e que cresce vertiginosamente, mesmo que ainda tenha de enfrentar problemas com saúde pública e um batalhão de miseráveis. Em comparação com o cenário mundial, todavia, o Brasil tem avançado bastante em todos os aspectos. É preciso muita atenção a isso.
            Este cenário salutar para os brasileiros é especialmente positivo para as empresas. Além do crescimento econômico dos países emergentes, pode-se salientar no nosso país o aumento dos empregos formais, o crescimento da renda da população, a ascensão da classe média, um número maior de pessoas frequentando as universidades, a elevação do poder de compra do cidadão, os investimentos em saneamento básico, educação e saúde, ainda que tímidos. Tudo isso vem aliado às novas tecnologias, às empresas multinacionais que tem investido no Brasil, à revolução da construção civil, o aumento da qualidade de vida e a preocupação ecológica. Todas essas coisas formam um cenário propício à inovação, ao descobrimento de novas formas de gerar riqueza para as empresas, para as pessoas e para o meio ambiente.
O cenário financeiro nacional e mundial sempre refletirá de maneira direta e indireta nas atividades da organização e, consequentemente, no departamento de Gestão de Pessoas. Os aspectos macro e microeconômicos exercem influência negativa ou positiva sobre a empresa. Se a empresa não tiver um entendimento do ambiente macro, jamais saberá como lidar com as mudanças que ocorrem no campo político, econômico e social, de que forma precisa lidar com eles para obter resultados e como poderá influenciá-los. No âmbito macroeconômico estão os sistemas financeiros e as políticas econômicas governamentais, fatores que o gestor precisa assegurar que exerçam influência positiva sobre a sua empresa, medindo os níveis de consequência das atividades econômicas do país e do mundo e a forma como os governos lidam com as suas políticas. Um exemplo é o efeito que a inflação pode causar na vida da empresa e, consequentemente, na vida dos seus empregados.
Os fatores concernentes à microeconomia, como a oferta e a demanda de produtos no mercado e a determinação dos valores de preços, são influenciadores das decisões organizacionais, que determinam a forma como cada empresa irá interagir com o ambiente, as possibilidades e as tendências de mercado. Novamente não se pode pensar em microeconomia sem admitir a presença humana, como o trabalhador se comporta diante desses fatores, que resposta dá a eles, como se prepara para enfrentá-los e de que opções ele dispõe para vencê-los ou crescer com eles. São propostas que levam ao crescimento e ao amadurecimento do setor de Gestão de Pessoas, que busca sempre inovar-se para acompanhar o novo mundo e o novo ser humano.


2.2 As possibilidades da Gestão de Pessoas na Era da Informação

            O cenário econômico que se procura entender para dar vazão à sua importância ao profissional da Gestão de Pessoas é um cenário globalizado, marcado pela Era da Informação.  A globalização cobra das empresas uma postura com relação às mudanças que o mundo tem experimentado, acima de tudo na qualidade dos seus produtos e serviços. Todavia, não são apenas os bens produzidos ou os serviços ofertados pelas empresas que necessitam se adequar a essa nova realidade. Um mundo globalizado pede uma nova forma de enxergar as pessoas que fazem parte deste mundo, a forma como elas o enxergam e interagem com ele. A empresa precisa investir neste novo ser humano, treinando e capacitando os seus colaboradores para lidarem com as novas demandas de um mundo que não cessa de evoluir e muito rapidamente.
Uma organização para sobreviver no mercado atual precisa ter bons funcionários, capazes de lidar com as constantes mudanças, de inovar, de atuar criativamente nos processos organizacionais que levam em conta a micro e a macroeconomia, que são fatores que determinam a forma como a empresa existirá no mercado. As empresas que não investirem nos seus colaboradores, correm o risco de perdê-los para outras empresas. Quando a empresa gera uma insatisfação, deixando de valorizar, recompensar e motivar os seus funcionários, sempre haverá outra a procura de profissionais qualificados, e disposta a contratá-los. Essa nova economia neste mundo globalizado e informatizado, requer novas aptidões, talentos, habilidades e competências. Segundo Chiavenato (2010, p. 37), “Na Era da Informação, as organizações querem agilidade, mobilidade, inovação e mudança necessárias para enfrentar as novas ameaças e oportunidades em um ambiente de intensa mudança e turbulência”. Nesta ocasião em que a economia internacional transformou-se em economia global e a competitividade tornou-se intensa e complexa entre as organizações (CHIAVENATO), inovar é uma questão de sobrevivência.
      Acerca das tecnologias da informação, Silva (2009, p. 29) salienta que “Na economia baseada em conhecimento e em informação, a tecnologia e os sistemas de informação adquirem maior importância a cada momento”. Logo, o leque de conhecimentos necessários à obtenção de sucesso aumenta ainda mais, sendo necessária uma formação global para atuar em cenários de constantes mudanças. Que mudanças são necessárias à empresa? Qual o papel do gestor de pessoas no sucesso empresarial frente às demandas da Era da Informação e da Globalização? Que possibilidades de atuação ele tem neste mercado altamente competitivo? Como se verá adiante, tudo dependerá da forma como o gestor entende e enfrenta as mudanças, da maneira como ele acompanha as tendências e se deixa impregnar por aquelas positivas, tornando também as negativas ótimas oportunidades de investimento.


2.3 As possibilidades empreendedoras da Gestão de Pessoas

            O cenário econômico atual, partindo da Globalização para a Tecnologia da Informação, permite a abertura de inúmeras possibilidades de atuação do profissional da Gestão de Pessoas, uma vez que ele acompanhe as tendências e saiba tirar proveito de todas as inovações a sua disposição. Pensar este profissional é pensar em alguém atuando em um mundo mutante, em constante transformação e eterno estado de “incompletude”. Tais transformações possuem lados positivo e negativo. Positivo porque leva o profissional a uma constante busca pelo seu aprimoramento técnico e científico, de modo a acompanhar as mudanças rápidas. Ele precisa se atualizar constantemente. Essa necessidade de mudar junto com as mudanças e se transformar junto com as revoluções, também é uma premissa para aqueles profissionais que o setor de Recursos Humanos irá selecionar, contratar e treinar.
            O despreparo e a falta de interesse nesta evolução constituem o ponto negativo desta onda, onde aqueles que não se preparam, não inovam, estão ficando fora do mercado de trabalho ou tem que se contentar com empregos que exijam muito pouco deles. Para o profissional da Gestão de Pessoas conectado com as mudanças, porém, o cenário mundial constitui-se um grande atrativo e traz enormes possibilidades de sucesso e crescimento, pessoal e profissional. A Globalização traz consigo um novo homem, com novas habilidades e competências que se renovam sempre. A forma como o gestor de pessoas lida com seus colaboradores no Brasil, pode espelhar aquilo que já vem acontecendo fora do país. Da mesma forma, os trabalhadores buscam competências mundiais, formas de se enxergar e compreender a organização de maneira holística, global. Gerir pessoas, hoje, é gerir seres humanos globalizados e informatizados.
            Os níveis de emprego e renda do setor de Gestão de Pessoas acompanham essa evolução pela qual o mundo vem passando. A importância cada vez maior dada ao lado humano da empresa tem requerido dos profissionais da área uma maior especialização, com investimento em cursos, palestras e seminários. Aqueles que trabalham com Coaching formam um novo exército que treina e capacita líderes para exercerem a sua liderança de maneira enriquecedora e transformadora. Os salários oferecidos aos profissionais da Gestão de Pessoas podem variar bastante de empresa para empresa e até mesmo regiões, mas refletem a importância que cada organização dá a esta realidade em que as pessoas precisam ser valorizadas intrinsecamente.
           

  
3 CONCLUSÃO


            Conclui-se que o cenário econômico globalizado atual beneficia o profissional da Gestão de Pessoas de variadas formas, proporcionando-lhe possibilidades ilimitadas de atuação. A ênfase dada ao fator humano nas organizações modernas, uma onda relativamente nova e revolucionária, introduz o gestor de Recursos Humanos em todos os níveis da organização, através da seleção, treinamento, contratação e manutenção de profissionais qualificados que atendam aos interesses e necessidades da empresa e às constantes demandas do mercado. Junqueira (2005), inclusive, defende a ideia de que o setor de Gestão de Pessoas deva ser considerado uma empresa dentro da empresa, como uma forma de gerar lucros para a mesma e mantê-la sempre à frente da concorrência. E isto se dá através da qualificação dos colaboradores para esse novo mercado de trabalho.
            Algumas contribuições significativas do gestor de Gestão de Pessoas ao sucesso organizacional podem ser:

1.    parceria estratégica entre o setor de GP e a empresa, com subsistemas e gestão de pessoal independentes, porém interdependentes, que crescem e fazem crescer a organização;
2.    a geração de lucros por meio do envolvimento integral das pessoas em todos os processos organizacionais, praticando a sinergia e a resiliência;
3.    Análise da estrutura organizacional, através de consultoria de negócios e planejamento estratégico, fomentando mudanças e inovações;
4.    Identificação dos pontos fortes e fracos da organização, bem como as ameaças e as oportunidades do ambiente interno e externo (micro e macro);
5.    valorização do capital humano e intelectual, potencializando suas habilidades e competências para criar uma organização sólida e perene;
6.    constituição de uma cultura de comunicação de excelência, eliminando as barreiras que possam impedir que a empresa se comunique de forma clara e objetiva com seus clientes internos e externos.

            Da mesma forma que as empresa inovam para se tornarem sempre mais competitivas e competentes, levando em conta as exigências cada vez maiores e mais complexas do atual cenário econômico, os profissionais têm procurado acompanhar esse passo, andar ao lado dessa evolução. O mercado inovador demanda empresas inovadoras, que por sua vez contratarão profissionais com forte capacidade de adequação e inovação. Esses profissionais, hoje muitos escassos e disputados pelas melhores organizações, poderão ser garimpados e descobertos pelo profissional da Gestão de Pessoas, que atuará como um verdadeiro “gestor com pessoas”, sempre alinhado com as novas realidades econômicas que influenciam diretamente a organização em que atua. Dessa forma, as empresas podem dispor de funcionários cada vez mais qualificados, porque as mudanças são constantes e pedem constantes aprendizados e atualizações.
            Todavia, é necessário um cuidado especial para acompanhar as tendências e não os modismos. Ao entender as tendências do mercado, as empresas antecipam-se às mudanças, encontrando oportunidades para inovar e vencer as dificuldades do ambiente externo. Acompanhar os modismos torna o sucesso imprevisível e de curta duração, o que pode significar riscos sociais, econômicos e políticos. Acompanhar as tendências de um mundo em constante mutação é bastante difícil e requer do gestor pensamento estratégico, inovação e uma boa dose de coragem para arriscar. Acertar nesse ponto é o grande diferencial competitivo do setor de Recursos Humanos.


  
BIBLIOGRAFIA



CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

JUNQUEIRA, Fernando. O que fazer para o RH dar lucro. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

SILVA, Roberto Ferreira Lima. e-RH em um ambiente global e multicultural. Distrito Federal: Senac, 2009.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

MAIS NOVO LIVRO DE AUGUSTO CURY


CHEGOU O MAIS NOVO LIVRO DO RENOMADO ESCRITOR
AUGUSTO CURY!


O livro se chama O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS: HOLOCAUSTO NUNCA MAIS. Ele conta a história do professor Júlio Verne, que leva seus alunos a conhecer os fatos da Segunda Guerra Mundial e descobrissem com profundidade as crueldades das ações de Hitler e como esse homem conseguiu manipular uma sociedade fragmentada de forma tão brutal. A trama propõe uma análise profunda da mente humana e da humanidade em tempos de crise.

Escrita por um autor com mais de 16,5 milhões de livros vendidos somente no Brasil e publicado em mais de 60 países, esta é uma obra imperdível e indispensável a qualquer pessoa.


EDITORA: Planeta
VALOR: R$ 36,90
À venda na livraria Potylivros da Av. Senador Salgado Filho, próximo ao Natal Shopping, Natal, RN.
Telefone: (84) 3216-6343
Vendedor: Mizael Souza, ao seu dispor!

sábado, 2 de junho de 2012

III SEMARH - UNP


III SEMARH E II FÓRUM DE RECURSOS HUMANOS DA UNP:
MINHAS IMPRESSÕES


Autor: Mizael de Souza Xavier
Aluno do curso CST em Gestão de Recursos Humanos
Universidade Potiguar – UnP, Natal, Rio Grande do Norte



            Embora tenha durado muito pouco tempo e tenha disponibilizado tempo que considero insuficiente para tudo o que foi ensinado, a III SEMANA DE RH e o II FÓRUM DE RECURSOS HUMANOS da UnP, com certeza conseguiram alcançar os seus objetivos ao trazerem para os alunos temas relevantes para a sua formação acadêmica, pessoal e profissional. A começar pela excelência dos palestrantes e dos professores dos mini cursos que foram oferecidos, a UnP teve a oportunidade de somar conhecimentos e práticas à vida dos seus alunos, agregando valor ao seu currículo e à sua humanidade. De fato, todos os temas trataram a cerca daquilo que realmente é a base para o sucesso de qualquer empreendimento: as pessoas.


Como gerir equipes e solucionar conflitos

            O curso do qual participei tinha como tema COMO GERIR EQUIPES E SOLUCIONAR CONFLITOS, e foi ministrado pelo professor Wendell Araújo. Nele aprendemos que é preciso conhecer cada ser humano como ele é, de forma íntegra, holística, pois só assim poderemos nos comunicar e nos relacionar com excelência, evitando os conflitos desnecessários. Cada pessoa é uma cabeça um coração; possui personalidades e visões diferentes da vida. Cabe ao gestor e à liderança identificarem o perfil de cada colaborador e adequá-lo às necessidades da organização. Nem sempre isso acontece. Pessoas são colocadas em lugares errados na organização e não são valorizadas por seus talentos e habilidades. Quando os problemas surgem, elas acabam descartadas, quando poderiam ser relocados e colocados no lugar certo.
            Para que haja uma boa comunicação e se possam evitar alguns conflitos, o que falta nas pessoas é o reconhecimento das diferenças e das limitações de cada um, respeitando a individualidade, o tempo e o temperamento de cada pessoa, sem generalizações e sem aquela tentativa sempre inútil de enquadrar todas as pessoas dentro de uma única forma. O gestor de pessoas precisa estar atendo às necessidades individuais, à forma como cada um se manifesta na comunicação interpessoal, se de forma visual, auditiva ou sinestésica. Entender isso é fundamental para gerir equipes e solucionar conflitos. O dito popular que diz que “cada um é cada um e cada qual é cada qual”, deve ser entendido como uma verdade na organização, uma verdade capaz de nos libertar de muitos equívocos e construir estruturas sólidas para uma organização verdadeiramente perene.


O RH estratégico

            Na primeira palestra do evento, ministrada pelo senhor Márcio Muniz da Silva, Diretor Executivo do supermercado Nordestão, aprendemos sobre a importância da valorização do nosso cliente externo, aquele que dá vida à organização. Mais do que isso, pudemos entender um pouco da história desta grande empresa norteriograndense, descobrindo como ela conseguiu superar todas as expectativas e se firmar num mercado altamente competitivo, onde as multinacionais estavam se instalando. Os concorrentes, segundo a sua ideia, não são inimigos, mas poderosos aliados. São eles que nos levam a crescer mais e a nos fortalecer diante dos desafios do mercado. A frase que foi dita, “Benditos sejam os concorrentes porque nos fazem despertar”, resume isso de forma contundente.
            Outro assunto abordado e que foi um repetido pelos demais palestrantes, cada qual com uma visão diferente, mas sempre no sentido de completar o que já tinha sido exposto, foi a liderança. Para o senhor Márcio Muniz, o papel do líder deve ser estimular, entusiasmar, desenvolver um ambiente participativo, criativo e interativo, promovendo a sinergia. Mais que ser um gerente, um chefão, o líder precisa inspirar respeito e ser capaz de “energizar” a sua equipe, promovendo um processo de mudança na cultura organizacional, criando ambientes com limites flexíveis de autoridade e responsabilidade. Além de saber delegar, o líder precisa garantir que as pessoas certas estão nos lugares certos e no caminho certo.
            Este modelo de liderança contrasta com aquele que temos experimentado nas empresas em que trabalhamos: centralizador e hierarquizado, em que o funcionário é de fato alguém que exerce uma função, mas sem vida, sem opinião, sem participação alguma nas decisões da organização. A liderança que tivemos a oportunidade de aprender é mediadora de conhecimentos, habilidades e competências, que mantém a autoestima dos colaboradores enquanto os ouve e os apoia sem retirar a sua responsabilidade. Desta forma, o líder atua como um facilitador, alguém que realmente gere pessoas e não um cargo ou uma função. Ele não apenas serve como exemplo, como também inspira seus liderados a crescerem, a evoluírem como pessoas e profissionais.
            O que um líder pode fazer para operacionalizar essa realidade ideal na organização? Ele precisa tornar o trabalho importante, não apenas para o gestor, mas para toda a equipe. Todos precisam vestir a camisa da empresa e batalhar por ela. Também é necessário criar novos desafios, oportunidades de superação. O líder deve incorporar responsabilidade e autoridade á função ao invés de criar meros reprodutores de ordens; também adaptar as funções aos estilos, habilidades e motivações, incentivando o contato direto com os fornecedores e clientes. Como vimos a respeito do curso de solução de conflitos, cada pessoa deve ser vista como única e especial, diferente de todas as outras. Embora existam ações que devem ser comuns a todos os membros da equipe, a personalidade de cada um influenciará no modo como cada ação será executada e isto não pode ser desprezado.
            As empresas precisam com urgência de lideranças estratégicas centradas nas pessoas, que são a alma da organização. A sua missão, sua visão e seus valores são informações vitais a serem compartilhadas com todos para que haja um engajamento consciente e não apenas uma aderência despretensiosa. Os canais de comunicação interna devem estar livres de ruídos, para que a comunicação flua com eficiência e possa alcançar a todos. É necessário, ainda, proporcionar o treinamento e os recursos que as pessoas precisam para executar o seu trabalho. Não basta apontar o caminho, é essencial que os instrumentos necessários para trilhar este caminho até o seu objetivo estejam disponíveis a todos.
            Concluindo a palestra, o senhor Márcio Muniz da Silva, apresentou dez princípios da dimensão da liderança, princípios que envolvem incentivos à iniciativa individual, objetivos e metas pessoais claros, delegação como uma forma de desafiar, desenvolver e energizar os colaboradores; aconselhamento, valorização, apoio e coerência entre o discurso do líder e as suas práticas. Este é mais que um modelo de como se deve liderar uma equipe, mas se configura o âmago de todas as relações interpessoais e grupais em uma organização que pretende crescer e se fortalecer. Podemos enxergar em cada um desses princípios e em tudo o que foi dito anteriormente que não pode haver diferenças profundas na empresa, mas o partilhar de competências e habilidades, considerando a organização como um corpo que necessita trabalhar perfeitamente para alcançar os seus objetivos; um corpo com muitos e diferentes membros, mas cada um com a sua função e importância, de modo que todos cooperam com todos para o bem de todos.


O Coaching como princípio

            A segunda palestra, que foi proferida pela professora Patrícia Maia, da MAP Consultora, trouxe como tema O Coaching como princípio. Aprendemos a importância do coach na formação de uma liderança estratégica e eficaz, capaz de preparar pessoas transmitindo conhecimentos, habilidades e técnicas por meio de parceria, que desenvolve o potencial das pessoas e maximiza o seu desempenho. O Coaching parece funcionar como uma escola de líderes, treinando aqueles que irão gerir pessoas. Além disso, ele fornece estratégias para solução de problemas nas organizações, a otimização dos potenciais dos líderes e dos colaboradores e a transformação do ambiente organizacional em algo altamente eficaz.
            O foco do Coaching está na obtenção de melhores resultados, através de amplas perspectivas de aprendizado. Além de ser melhor direcionado, ele mantém um foco definido, sempre levando em conta os indivíduos, dando o apoio necessário, promovendo a readaptação e reduzindo a resistência. Conforme explicado pela professora Patrícia Maia, o Coaching não significa avaliação de desempenho, processo disciplinar ou apenas uma técnica. Ele também não pode ser tomado como uma terapia, como também não é seu papel dar respostas e soluções. O Coaching, na verdade, se preocupa com o desenvolvimento integral do ser humano na organização, de modo que ele aprende a conhecer, a ser e a fazer.
            Um dos seus pontos principais é o trabalho em equipe, explorando os pontos fortes e os pontos fracos de cada pessoa, bem como da própria organização. Através dos ensinamentos repassados, podemos perceber a importância do papel do líder numa organização, não como alguém que toma a frente e simplesmente conduz os seus liderados a executarem tarefas, mas como aquele que está do lado, agindo como um facilitador que promove o crescimento e o desenvolvimento dos seus colaboradores de forma integral. Esses líderes são treinados e capacitados para agirem assim e transformarem a organização em um ambiente de constante mudança, utilizando-se das habilidades e competências existentes para compor o sucesso de toda a organização.


Liderança e Engagement

            Fechando o evento, a palestra do professor Emerson Alencar, da Dale Carnegie Training, trouxe como tema um assunto relevante que se somou às discussões a cerca da importância da liderança e da participação ativa de todos os colaboradores numa organização: LIDERANÇA E ENGAGEMENT. Engagement significa “comprometimento” e deve fazer parte da preocupação dos diretores de qualquer empresa que deseja se firmar no mercado e alcançar o sucesso. Sem esse comprometimento não há como mover esforços em uma única direção, no sentido de fazer com que os colaboradores abracem a causa da empresa e juntos possam alcançar objetivos.
            A premissa é a de que colaboradores comprometidos são produtivos e esse comprometimento proporciona a inovação para a empresa. Mas o que é estar comprometido? Nem todas as pessoas que trabalham em uma organização o fazem porque acreditam nela ou porque querem contribuir significativamente para o seu crescimento. A grande maioria dos trabalhadores de fato está preocupada com suas ambições pessoais, o que envolve ganhos financeiros e status. Preocupar-se com estas coisas não é errado, mas nem sempre produz o comprometimento que a empresa precisa para que o funcionário dedique-se com mais intensidade e possa alcançar resultados maiores e duradouros. É necessário algo mais.
            Os profissionais engajados e comprometidos com a organização se sentem pessoalmente e emocionalmente ligados a ela. Não é apenas o salário que os prende àquilo que fazem, mas um desejo genuíno de contribuir com a sua parte para que a empresa cresça e alcance os seus objetivos. Esses profissionais sentem orgulho em recomendar a organização em que atuam como local de trabalho para outras pessoas. Ao contrário do que muitos pensam ao afirmar que o que segura um empregado numa empresa é o salário que ela oferece, os profissionais comprometidos objetivam recompensas intrínsecas. Eles não são mercenários, não estão ali por dinheiro, mas pelo prazer de realizar o que gostam doar o máximo de si. Para eles, as organizações precisam estar atentas, cultivando-os perto de si, caso contrário os perderão para outras que proporcionem melhor qualidade de vida e maiores oportunidades de realizações pessoais e profissionais. Tais profissionais sentem sua ligação aos valores, ética e ações da organização.
            Para produzir o Engagement, a organização deve proporcionar um ambiente agradável e sadio, onde os profissionais possam trabalhar de maneira satisfatória, sem barreiras que impeçam o desenvolvimento do seu potencial e da sua criatividade. Os “ambientes tóxicos”, como explicou o professor Emerson Alencar, precisam ser evitados. Gerar resultados por meio do medo da pressão, do estresse e da mão de ferro, esgotar o potencial da equipe, sufocar a criatividade, liquidar a iniciativa, criar dependência, inibir a individualidade e afastar talentos são algumas das substâncias que intoxicam o ambiente organizacional e que precisam ser extirpadas, caso contrário, o comprometimento será improvável e a migração de talentos para outras empresas será apenas uma das consequências. Aqueles que ficarem, possivelmente trabalharão insatisfeitos, desmotivados e desestimulados a lutar pela empresa.
            O Engagement não é um tema que deva ser uma preocupação apenas do setor de Recursos Humanos de uma empresa, mas deve fazer parte do modelo de gestão, incluindo-se a direção e a área tática. Além disso, a ética no local de trabalho, ou a falta dela, é a causa para os problemas de falta de comprometimento. Gestores que não respeitam os seus colaboradores, que não cumprem com as suas obrigações de contratantes, que estimulam a competição ao invés da cooperação, que não elogiam nem recompensam os seus colaboradores, estão muito longe de conseguir algum tipo de comprometimento da parte deles. Ao invés de atrair e consolidar talentos, uma liderança antiética tende a estagnar-se e a permitir que os seus talentos sejam perdidos.
            Dentro desta temática, o papel do líder foi novamente evocado como essencial para esta nova realidade, a do comprometimento individual e da equipe de trabalho. O líder deve exercer uma liderança sustentável para conseguir o engajamento dos colaboradores, e isto inclui, segundo o professor Emerson Alencar, que ele esteja conectado às mudanças sutis e tenha sensibilidade contextual. Isto envolve uma visão do ser humano como um todo e da própria organização. O líder também deve interpretar os sinais do mercado e antecipar-se a ele, identificando as oportunidades e traçando as estratégias de ação. Elem disso, uma liderança sustentável e comprometida com a criação de um sentimento de engajamento deve criar valor no presente sem destruir os recursos do futuro.


O que vimos?

            O resultado de todas essas discussões foi resumido no final das palestras em um painel, onde a princípio havia as indicações do que as empresas precisam para alcançar a excelência:

·         Líderes engajados
·         Líderes hábeis
·         RH’s estratégicos
·         Líderes coaches
·         Líderes conhecedores de si mesmos
·         Líderes empreendedores

De fato, todas as discussões durante a III Semana de Recursos Humanos da UnP apontaram para uma necessidade cada vez mais crescente nas empresas de uma liderança comprometida e eficaz. O mundo está carente de líderes de verdade, de modelos a serem seguidos. As organizações possuem muitos sistemas e gerentes cuidando de cada detalhe, mas pouco se tem investido no cuidado com o lado humano da empresa, o capital intelectual, e porque não dizer, emocional e espiritual. Embora congressos, palestras, cursos, artigos científicos e inúmeros livros abordem o tema, o fato é que o papel do líder ainda não é uma realidade na maioria das empresas que conhecemos e trabalhamos. As quatro características de liderança descritas acima ainda precisam ser conhecidas, reconhecidas, valorizadas, fomentadas, cultivadas, estimuladas e praticadas. Pouco se tem feito na prática.
Após as últimas palestras e a abertura a perguntas dos alunos e professores que estavam na plateia, vários questionamentos surgiram, mas os mais relevantes revelaram justamente esta preocupação: Porque as empresas não investem na contratação e na formação desse tipo de liderança já que ela é tão essencial? A maioria das respostas dadas pelos palestrantes é que as empresas não estão preparadas para isso e nem dispostas a investir nesse tipo de liderança. Um dos motivos seria o medo de perder o controle sobre a empresa e os colaboradores. Isto acontece muito com o departamento de Recursos Humanos, que tem as suas mãos atadas por gestores descomprometidos com o crescimento das pessoas e que tratam o RH apenas como um recurso burocrático para cuidar das necessidades legais dos seus empresários. Os profissionais de Recursos Humanos necessitam investir tempo e paciência até conseguirem mudar essa cultura. Enquanto ela não muda, empresa e colaboradores vão sendo prejudicados.
Transformar uma cultura é relativamente difícil, acima de tudo uma cultura organizacional, onde diversas culturas se encontram e trabalham juntas. O Coaching e o Engagement constituem poderosas ferramentas a serem utilizadas para que o primeiro passo seja dado. Diante do desânimo e do descrédito de grande parte dos alunos que assistiram às palestras, a palavra foi de esperança. É possível mudar a partir do momento que começamos a mudar a nós mesmos. Pequenas ações praticadas a cada dia podem representar uma ação imensa no final de um longo período de tempo. Uma das palestrantes que compunham o painel relatou a cerca de uma empresa de saúde onde trabalhara, que durante muito tempo permaneceu indiferente ao tratamento humanístico na empresa. Após três anos de investidas e incentivos, ela pode finalmente abraçar a causa, ganhando prêmios importantes por isso. O importante é NUNCA DESISTIR.


Conclusão

            Concluo estas minhas impressões com a seguinte afirmação: as organizações que desejam crescer nos padrões do mundo atual precisam investir em uma transformadora GESTÃO COM PESSOAS. Está mais do que claro que a compreensão de que as pessoas são a alma da organização veio para ficar e não pode ser relegada apenas a um discurso demagógico com o fim de impressionar os colaboradores e as mídias. A empresa que não permite a participação ativa dos seus colaboradores nas suas principais decisões, que não investe no seu bem-estar, que não promove o seu crescimento pessoal e profissional, que não valoriza por meio de elogios e recompensas o seu trabalho, que não se envolve socialmente com ele e com a sua família, está prestando um grande desserviço a si mesma. O que é uma organização sem as pessoas que a compõem? Que resultados ela pode obter através de pessoas que jamais são motivadas ou estimuladas? Que valor ela terá se não reconhecer o valor intrínseco daqueles que batalham por ela em suas frentes de trabalho? Mais que funcionários ou até mesmo colaboradores, os gestores devem cultivar parceiros.
            Entretanto, não podemos culpar apenas um dos lados da história. Aqueles que exercem cargos de liderança também possuem uma grande parcela de responsabilidade no sucesso ou no fracasso deste empreendimento. Liderança é muito mais que um cargo a ser ocupado ou uma função a ser exercida numa empresa. Se os gestores carecem de uma visão transformadora naquilo que diz respeito ao trato com as pessoas, os líderes também devem repensar o seu papel. Partindo da necessidade constante de aprendizado e treinamento, os líderes precisam apostar cada dia mais num novo modelo de liderança: a liderança servidora. Como falar de Coaching e Engagement sem estar ao lado daqueles que pretendemos liderar, sem enxergar e suprir as suas necessidades no tocando àquilo que eles necessitam para realizarem bem o seu trabalho? O líder deve servir e servir de modelo; ele precisa estar disposto a se submeter para adquirir submissão; ele precisa dar muito mais que receber. Este é o líder que motiva, que atrai seguidores e que está pronto para vencer com a empresa e pela empresa, sempre ao lado da sua equipe, dos seus parceiros.
            Por fim, é preciso falar também da responsabilidade dos próprios colaboradores. Falar de uma gestão transformadora e de uma liderança revolucionária não causa efeito algum se os parceiros da empresa não se engajarem também. Existe aquilo que o gestor pode fazer para estimular seus colaboradores e ajudá-los a crescer, mas existem ações que cabem apenas aos colaboradores. Existe uma máxima que diz que ninguém motiva ninguém. Tudo aquilo que foi aprendido durante a III SEMARH não produz qualquer efeito em pessoas desmotivadas, que não se importam em dar o melhor de si, que não querem se comprometer com nada e que se contentam em apenas receber seu salário no final do mês. Essa é uma cultura que também precisa ser mudada. Os trabalhadores em geral precisam aprender o valor do conhecimento, a necessidade de desenvolver suas habilidades e talentos e criar novas competências.  Este é um processo muitas vezes demorado e trabalhoso, mas se um gestor pode mudar a sua mentalidade e passar a fazer a coisa certa, o trabalhador também pode. Uma coisa é certa: uma transformação verdadeira só pode ocorrer de maneira integral, jamais em partes.


Mizael de Souza Xavier

Parnamirim, 27 e 28 de maio de 2012.