domingo, 24 de fevereiro de 2013
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Alguns conceitos fundamentais em Gestão de Pessoas
Missão
Chiavenato (2005, p. 32) comenta a importância das
pessoas conhecerem o papel da organização na sociedade e no ambiente, de
maneira que também possam contribuir para a realização da missão
organizacional. De acordo com Daft (1999, p. 128), a missão organizacional está
no centro da hierarquia das metas da organização e é a razão da sua existência.
Ela descreve os valores da organização e a sua razão de ser, servindo como base
para o desenvolvimento de todas as metas e planos, conduzindo a organização
para onde ela precisa ir. E isto, segundo Chiavenato, leva em conta a
contribuição dada a sociedade pela organização, as necessidades básicas a serem
atendidas, a pessoa do cliente, as competências organizacionais e os
compromissos, valores e crenças que alicerçam o negócio (2005, p. 32).
Visão
Da mesma forma como ocorre com a Missão, ainda segundo
Chiavenato (2005, p. 32), é importante que os colaboradores conheçam os
objetivos organizacionais e a visão organizacional para que possam contribuir
para o futuro da organização, ajudando-a a alcançar seus objetivos definidos.
Segundo o mesmo autor (idem, p. 99), a Visão representa uma imagem da empresa
projetada para o futuro. Ela mostra a situação em que ela pretende estar e que
resultados deseja atingir num determinado tempo. A visão não mostra geralmente
aquilo que a empresa é, mas aquilo que ela pretende ser.
Valores
Assim como a Missão e a Visão, os Valores são se suma
importância para a organização. Pode-se dizer que eles fundamentam e norteiam
os primeiros. Os Valores são as crenças e as atitudes básicas que ajudam a
determinar o comportamento individual, sendo construtores da integridade e
responsabilidade que definem o que as pessoas e organizações são, devendo ser
abertos e publicamente expressados, repetidos e reafirmados (CHIAVENATO, 2005,
p. 135). Algo importante na definição dos valores que orientam a organização e
seus membros, segundo Chiavenato (2010, p. 65) é a cultura organizacional,
sendo papel importante dos líderes na criação e no sustento dessa cultura.
Recrutamento e seleção de
pessoal
O conceito de recrutamento,
segundo Chiavenato (2009, p. 154), diz respeito a um conjunto de técnicas e
procedimentos com o fim de atrair candidatos potencialmente qualificados e com
capacidade para ocupar cargos dentro da organização. Já a seleção, ainda segundo
ele (idem, p. 172), busca entre os candidatos recrutados aqueles que mais se
adéquam aos cargos oferecidos pela empresa, com vistas a manutenção ou o
aumento da eficiência e do desempenho do pessoal, bem como a eficácia da
própria organização. Ambos, segundo Lacombe (2005, p. 65 e 79), terminam com o
contrato definitivo após o período de experiência.
O recrutamento e a seleção
de Pessoal se dão a partir do momento em que a empresa necessita substituir
algum funcionário ou aumentar o seu quadro de funcionários. Ela precisa ser bem
realizada para não trazer consequências negativas á empresa. O recrutamento
geralmente ocorre com o recebimento de currículos, mas também é possível anexar
anúncios em quadros de aviso, publicar na Internet ou em Jornais, além
informações com os próprios funcionários e empresas que trabalhem no mesmo
ramo, bem como em Universidades e cursos técnicos profissionalizantes. As
empresas, porém, tem dado preferência ao recrutamento e seleção de pessoal de
dentro da própria empresa, chamado de promoção horizontal, vertical ou
diagonal. Após o recrutamento, segue-se a seleção, através de dinâmicas de
grupo, entrevistas, provas seletivas e outras atividades.
Outro fator a ser
considerado para que se possa obter um diagnóstico organizacional na prática de
recrutamento e seleção de pessoal é como a organização calcula o índice de
rotatividade e/ou absenteísmo. A rotatividade, conforme explica Chiavenato
(2009, p. 139 e 140), diz respeito ao volume de pessoas que ingressam e que
saem da organização, promovido pelo intercâmbio entre as organizações e o
ambiente. Já o absenteísmo, segundo o mesmo autor (idem, p. 149), é uma
expressão que designa as faltas e as ausências dos funcionários ao trabalho. O
cálculo do absenteísmo leva em conta as faltas e os atrasos devidos a algum
motivo interveniente.
Treinamento e
desenvolvimento
O treinamento, segundo
Chiavenato (2010, p. 366 e 367), tem dois entendimentos: o tradicional, onde o
colaborador é preparado para desempenhar de maneira excelente as tarefas
específicas do cargo a ser ocupado, com o que concorda Barreto (1995); e o moderno,
onde “o treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas
pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de
contribuir melhor para os objetivos organizacionais e se tornarem cada vez mais
valiosas”. Logo, o que caracteriza o treinamento de Pessoal é o esforço
desprendido pelas organizações para propiciar oportunidades de aprendizado e
desenvolvimento aos colaboradores, identificando e superando deficiências,
avaliando o desempenho de cada um e preparando-os para novos desafios e
possíveis adaptações ao se introduzir novas tecnologias e sistemas no trabalho.
Chiavenato (2009) afirma, ainda, que o treinamento é um processo educacional
cujo foco está no curto prazo e deve ser aplicado de maneira sistemática e organizada,
através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, habilidades e competências
em função dos objetivos definidos (p. 389).
Quando o gestor treina os
seus colaboradores, ele os está estimulando ao crescimento, melhorando o seu
desempenho no presente e no futuro. Esse treinamento é importante num mundo em
constante transformação, que pede por mudanças quase diárias e rápidas, em
todas as áreas, seja econômica, política, social ou tecnológica. Sendo assim,
as empresas precisam investir em programas de treinamento úteis, eficazes e
economicamente viáveis, proporcionando a mudança de atitude das pessoas na
organização, o desenvolvimento de habilidades e competências, a transmissão de
informações, o aumento da produtividade, a melhoria da comunicação e do
relacionamento interpessoal, além de preparar a equipe para possíveis
substituições e movimentação de pessoal.
Avaliação de desempenho
Segundo Chiavenato (2001, p.
107), A avaliação de desempenho aprecia sistematicamente o desempenho de cada
ocupante de um cargo, como também o seu potencial de desenvolvimento, sendo um
processo para julgar ou estimular o valor, a excelência e as qualidades de uma
pessoa. Ela é um importante instrumento de análise do profissional em função
das atividades que ele realiza, através de metas estabelecidas, do resultado
alcançado e do seu potencial de desenvolvimento.
O objetivo da avaliação de desempenho
é contribuir para o desenvolvimento das pessoas na organização. O seu resultado
final deve apresentar as informações necessárias para a identificação de
melhoria e a elaboração de um plano de ações nos vários níveis organizacionais.
Através desta avaliação, o gestor pode medir o grau de comprometimento do
colaborador, saber se ele está executando de maneira satisfatória as suas
funções, perceber se ele realmente está no lugar certo, observar as mudanças
que precisam ser feitas. A avaliação de desempenho pode nortear um aumento de
salário ou uma promoção.
Gestão do
conhecimento e da carreira profissional
A gestão do conhecimento diz
respeito a todas as informações e conhecimentos já existentes na organização e
tudo aquilo que ainda pode ser adquirido e desenvolvido por ela. Tal
conhecimento está presente tanto nos dados coletados e armazenados pela
empresa, como em todos os processos de negócios e na experiência que as pessoas
acumulam. Segundo Chiavenato (2010, p. 398), este conhecimento vai além do que
uma pessoa ou um grupo de pessoas sabe e conhece, mas envolve também o
conhecimento contínuo da organização agregado durante anos ou décadas a partir
de fontes externas e internas. A gestão do conhecimento, ainda Chiavenato
(idem), “é o processo no qual as organizações geram valor a partir de seu
capital ou ativos intelectuais”.
A
gestão da carreira profissional está ligada ao desenvolvimento do profissional
na organização em que atua, podendo ocorrer de diversas formas – em linha, em
rede e paralelas. Segundo Chiavenato (2010, p. 228), a gestão da carreira é um
processo em que a organização seleciona, avalia, dá atribuições e desenvolve os
seus colaboradores, a fim de obter um grupo de pessoas qualificadas que atendam
às necessidades organizacionais, atuais e futuras. Autogerenciar-se e ter um
plano de carreira é de suma importância para que a empresa possa investir no
seu colaborador e esse possa investir em si mesmo, definindo objetivos,
traçando cenários, avaliando suas competências, criando um plano de ação e se
automonitorando.
Plano de
carreira
Carreira, segundo Oliveira
(2009, p. 5), diz respeito à consolidação da realidade evolutiva de cada
indivíduo, que se dá por meio de um conjunto planejado, estruturado e
sequencial de estágios, ocorrendo de forma interativa com as necessidades das
empresas e as comunidades de sua atuação. A Potylivros não dispõe de nenhuma
prática formal de Plano de Carreira. De maneira informal, existe a
possibilidade de crescimento profissional na empresa, especialmente no setor de
vendas. Neste setor, um funcionário que inicia sua carreira trabalhando no depósito,
pode alcançar o cargo de vendedor, gerente de vendas e gerente de loja. Esta
prática se mostra como uma carreira de estrutura em linha, que reconhece o crescimento vertical do colaborador na organização,
como por exemplo, aquele que inicia sua carreira como estagiário, passa a ser
estoquista e, posteriormente, passa a assumir a área de vendas. Ela propicia o
crescimento do profissional através do conhecimento prático em diferentes
áreas, promovendo promoções verticais mais lentas e uma maior integração entre
as áreas.
Análise SWOT
A fusão das ameaças e
oportunidades com os pontos fortes e fracos da organização, resulta, segundo
Robbins e Decenzo (2004, p. 65), uma avaliação das oportunidades da
organização, chamada frequentemente de “análise SWOT”. A análise SWOT reúne os
pontos fortes (strengths), os pontos
fracos (weaknesses), as oportunidades
(oportunities) e as ameaças (threats) que ajudarão na identificação
da estratégia a ser adotada pela organização. Segundo os autores supracitados,
ao completar a análise SWOT, a missão e os objetivos organizacionais são
reavaliados, podendo-se até mostrar a necessidade das mudanças estratégicas a serem
formuladas pela gerência.
Bibliografia
BARRETO, Yara. Como treinar sua
equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de
pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
____________. Comportamento
organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
____________. Recursos Humanos: o
capital humano das organizações. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
____________. Desempenho humano
nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho. São Paulo:
Atlas, 2001.
DAFT,
Richard L. Administração. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
FREITAS, Newton; SIQUEIRA, Carlos Aquiles; DE PAULO,
Antonio. Dicionário de Negócio &
Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Ensinarte, 2008.
LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva,
2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira: foco no indivíduo.
São Paulo: Atlas, 2009.
ROBBINS, Stephen P; DECENZO, David A. Fundamentos de Administração: conceitos
essenciais e aplicações. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2004.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Little House: lições com aprendi com os livros nas minhas idas e vindas ao banheiro.
Introdução de um dos meus próximos livros:
Antes de mais nada,
preciso começar explicando a razão de ser do título LITTLE HOUSE. Em inglês, little house significa “casinha”. Para
os seres urbanos de plantão, “casinha” é uma pequena construção que fica do
lado de fora nas casas do interior, onde as pessoas fazem as suas necessidades
fisiológicas e se banham. A modernidade levou a casinha para dentro das casas e
transformou-as em banheiros, trazendo mais comodidade na hora da necessidade e
do cuidado com o corpo. Mas em alguns locais, como na fazenda dos meus avós, a
casinha ainda existe e é utilizada.
Na empresa em que
trabalho, para avisar aos meus colegas que vou ao banheiro sem precisar dizer
isto para o mundo inteiro ouvir, eu digo “Little
House!” e todos já sabem aonde vou. Afinal,
os clientes não precisam ficar sabendo que estou indo ao banheiro. E de uns
tempos para cá decidi que todas as vezes que fosse ao banheiro fazer algo “mais
demorado”, levaria algum livro para ler e adquirir nem que fosse uma página de
conhecimento. Livros, jornais, revistas, sempre foram objetos muito úteis
durante aqueles minutos que passamos sentados no trono. Por que desperdiçar em
média dez minutos olhando para as paredes quando podemos nos informar e nos
instruir? Pensando nisso, transformei a leitura num hábito “littlehouseano”:
algo que entra enquanto algo sai.
A little house sempre foi um ótimo local de meditação, onde tive grandes ideias
para textos, poemas, estudos, peças de teatro, resolução de problemas
cotidianos. Seja reinando sobre o trono ou debaixo do chuveiro, aquela idéia que
esperávamos ter acaba aparecendo; sempre acabamos lembrando algo que tínhamos
esquecido e sempre nos tornamos mais férteis. Desconheço pesquisas científicas
que expliquem tal fenômeno, mas de uma coisa tenho a mais absoluta certeza: é
no banheiro que tive a maior parte das minhas criações; se não foram feitas lá,
pelo menos foram lá que elas tiveram início, nasceram. Por que eu teria
vergonha de dizer isto?
Certo dia, quando
tinha ido à little house munido de mais um livro para
aproveitar meus dez minutos de conhecimento, tive uma ideia: Por que não colocar
todo conhecimento adquirido em um livro, comentando todas as lições que aprendi
nas diversas leituras que fiz e ainda faria? Por que não dar continuidade
àquele momento iluminado e expandir todo o conhecimento adquirido,
compartilhando-o com outras pessoas? Foi pensando nisso que surgiu o “Little
House: lições com aprendi com os livros nas minhas idas e vindas ao banheiro”. Abrangendo
temas variados, este livro mostra que não existe tempo nem local para estudar,
criar, desvendar, solucionar problemas, meditar. Muitas pessoas reclamam da sua
falta de tempo, mas lhes falta mais que tempo; falta-lhes criatividade para
criar oportunidades e condições para o aprendizado. Sabendo usar, tempo e local
nunca irão faltar.
Desejo que as
lições deste livro extrapolem as quatro paredes de uma little house e possam
ajudar ao leitor a meditar sobre as questões aqui discutidas. Mais que isso,
que você possa aprender a utilizar seu tempo livre para adquirir e produzir
conhecimento – dez minutos podem mudar a sua vida e o mundo! Não perca mais
tempo, compre um caderno, uma prancheta e uma boa caneta e cérebro e mãos a
obra! Escreva seu próprio livro enquanto reina soberano sobre o trono. Vale a
pena começar. Só Deus sabe onde você vai parar.
Boa leitura e
sucesso!
AGUARDEM A PUBLICAÇÃO!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
POR QUE AS PESSOAS NÃO SE COMUNICAM?
Um fator que podemos considerar
como o ponto de partida para qualquer tipo de relacionamento (com Deus, consigo
mesmo, com as pessoas, com a natureza, de maneira formal ou informal, na
família, no trabalho, no casamento, etc.), é a VONTADE DE SE RELACIONAR. Para
que qualquer relacionamento se inicie e se desenvolva é preciso querer, é
preciso vontade de se relacionar e de assumir todas as implicações – positivas
e negativas – que existem numa relação. E esta vontade, esta disposição deve
partir de ambas as partes, pois não podemos nos relacionar com quem não deseja
se relacionar conosco. Na verdade até podemos, mas será de maneira deficiente e
ineficaz.
E o que desperta em nós essa
vontade de buscar uma relação, qualquer que ela seja? É o MOTIVO. Isto é,
precisamos estar motivados – por fatores internos e/ou externos – a manter
relacionamentos. Esse motivo possui inúmeras variantes, mas sem ele jamais nos
moveremos de onde estamos para ir ao encontro do outro. Hoje em dia é esta
motivação de ir ao encontro do outro que parece estar faltando para que os
relacionamentos acontecem. As pessoas se comunicam por meio das mídias sociais,
como facebook, MSN, twitter, sms, celular, e parecem dar pouca importância ao
olho no olho, ao corpo a corpo.
Um dos momentos em que podemos
notar que as pessoas estão cada vez mais propensas a não se comunicarem é nas
rodas de amigos. Algumas reuniões de amigos ocorrem em bares e boates onde é
impossível uma compreensão audível de qualquer conversa, pois a altura do som
impede que as pessoas se ouçam com clareza. Uma cena cotidiana é aquela em que
os amigos se reúnem para beber, abrem a mala do carro com aquele “paredão” de
som, ligam na altura máxima e ficam por ali conversando. Conversando como? Ouvindo-se
de que maneira? Parece que as pessoas não querem mais se relacionar; elas
querem estar presentes na companhia umas das outras, mas sem se ouvirem, sem se
entenderem.
Para uma boa comunicação é
imprescindível o ouvir e não somente o escutar. Deixar de ouvir o outro pode
significar vários dentre os muitos problemas na comunicação humana. Por exemplo:
. medo de comprometer-se com o
outro e com os seus problemas;
. falta de vontade em criar laços
afetivos, preferindo-se relacionamentos artificiais e superficiais;
. dificuldade de lidar com as
responsabilidades que um relacionamento sério e profundo abarca;
. dificuldade de lidar com as
próprias emoções e a dos outros;
. resistência em compartilhar
algo de si por medo e por desconfiança das pessoas;
. receio de ao se tornar
conhecido do outro ter seus defeitos e limitações manifestos e conhecidos;
. egoísmo, isto é, algumas
pessoas não se comunicam com as outras, apenas recebem delas; ou comunicam o
seu eu sem se importar com o eu do outro;
. achar que já se conhece tudo do
outro e por isso não é necessário que ele diga mais nada;
. individualismo, preferindo suas
próprias opiniões sem se abrir a participação do outro no diálogo e na vida;
. simples indiferença com relação
às pessoas e à necessidade de se comunicar com elas;
. não estar disponível por falta
de tempo ou de vontade de criar oportunidades.
Esses e outros problemas não afetam
as pessoas apenas nos seus ambientes familiares e de lazer, mas também no seu
local de trabalho. Eles comprometem a eficácia do trabalhador, interna e
externamente. Relacionamentos interpessoais, com clientes, fornecedores são afetados
quando não existe uma cultura sadia de comunicação, de diálogo, onde falar e
ouvir são imperativos para que as coisas aconteçam e fluam corretamente. É preciso
explorar os problemas que impedem a eficácia na comunicação organizacional, identificar
as falhas, propor soluções, planejar treinamentos e capacitação para a
comunicação com o fim de auxiliar as pessoas em seus relacionamentos dentro e
fora da empresa. Quando a comunicação é negligenciada, coloca-se em risco todos
os setores da empresa que funcionam com base na atuação humana, isto é, todos.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
POBRE PAULISTA - reflexões sobre o preconceito e a intolerância
Pobre
paulista (Ira)
Todos os não se agitam
Toda adolescência acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba
Toda adolescência acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba
Dentro de mim sai um monstro
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal
Não quero ver mais essa gente feia
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Eu sei que vivo em louca utopia
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Parou, pensou e chegou … a essa conclusão
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Quem viveu os anos 80 e curtiu a melhor fase
do Rock brasileiro, com certeza lembrará desta música do grupo Ira, intitulada
POBRE PAULISTA. A música é uma veemente declaração de ódio revelado pelos
nordestinos. Cuspindo um misto estranho de indiferença e ódio mortal, o cantor
esbraveja que não quer mais ver essa gente feia e ignorante. Mas o que o
compositor deste hino à intolerância regional considera como feio e ignorante? Além
de construir seus arranha-céus, trabalhar nas suas fábricas, labutar nas suas
lojas, servir nas suas forças armadas, contribuindo pare o crescimento econômico
e social da digníssima cidade de São Paulo, que outros atos os nordestinos
cometeram dignos de tanto ódio?
Confesso que nos anos 80, no auge dos meus 16
anos, curti a banda Ira e cantei diversas vezes esta música. Somente quando me
dei conta do seu conteúdo real foi que decidi que já era tempo de abominá-la. Apesar
de ser filho de um nordestino, potiguar, seridoense, não sou do nordeste, sou
do Rio de Janeiro. Mas amo esta terra, conheço as suas limitações e as limitações
do povo daqui. E de uma coisa tenho certeza: são as mesmas que as de todos os
povos em todo o Brasil e no mundo inteiro. Ninguém é inferior ou superior a
ninguém por conta do seu local de nascimento, do seu sotaque, da sua cor de
pele, do seu nível social ou escolar. Todos somos iguais perante Deus e também
deveríamos ser perante nós mesmos.
O que significa “É só um tempo pra se rebelar”?
Será apologia a violência, como aquela que queima índios e moradores de rua,
que espanca e mata prostitutas e homossexuais? Ou será aquela demonstrada pelos
skinhead no trato com aqueles que
eles consideram indignos de existirem na terra? Será a das torcidas
organizadas, dos grupos de extermínio, dos neonazistas? Não sei ao certo se os
criadores desta música ainda pregam a intolerância e fazem apologia ao uso da violência
contra os seus semelhantes. Creio que com a evolução da história eles tenham
abandonado esse pensamento insano e maligno.
Porém, este sentimento preconceituoso que diminui
o próximo ainda está presente na nossa música, acima de tudo em letras de
forró, onde a mulher é tratada como objeto sexual apenas, como coisa que se usa
e se joga fora; como criatura que pode e deve suportar violência física e
psicológica, que pode ser traída, trocada, humilhada, abandonada pela primeira
prostituta da esquina. Nada mudou! E o mais surreal: nos dias de hoje, de
movimentos feministas e mobilizações pelos direitos humanos, pela liberdade e
pela igualdade, essas músicas ainda fazem muito sucesso, tocam em rádios e são cantadas
em shows (cheios de mulheres...).
O que tudo isto tem a ver com a Gestão com
Pessoas? Absolutamente tudo! Seja na seleção de colaboradores-parceiros, na
contratação, na avaliação de desempenho, na promoção, na demissão, a questão do
preconceito e da intolerância é algo que pode gerar injustiças. É necessário
que tal realidade presente em músicas como POBRE PAULISTA, reconhecendo o valor
das pessoas, independente do local onde moram, da sua cor de pele, do seu gênero
sexual, com salários e oportunidades iguais para todos, desde que cumpram os
requisitos necessários de habilidades e competências. Os gestores de pessoas
devem estar atentos a qualquer desvio moral e ético neste sentido, para que as
organizações cresçam de maneira digna e justa.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Brasil, África e Portugual: algumas questões
O Brasil se acha em eterna dívida
com os povos africanos por conta dos anos de escravidão destes povos em solo
tupiniquim. Além de criar cotas especiais para negros nas universidades, torna
obrigatório o ensino da história e da cultura africanas nas escolas públicas. Ao
mesmo tempo, considera os portugueses uma “nação irmã”, promovendo até a uniformidade
da língua portuguesa, de modo a unir ainda mais os dois países-irmãos.
Mas não foram os portugueses que
invadiram o Brasil, escravizaram, “catequizaram” e dizimaram nossos povos
indígenas, além de se apoderarem das nossas riquezas, explorá-las, usurpá-las,
transformando o Brasil numa colônia de degradados, bandidos e mercenários? E mais:
Não foram os portugueses que trouxeram os negros da África, espoliados,
humilhados, escravizados, coisificados, doentes, torturados, desonrados,
surrados, desumanizados, tratados como criaturas sem alma, sem vontade e sem
direitos? Não eram deles os navios negreiros e o mercado escravo?
É preciso que o Brasil escolha de
que lado pretende ficar e que leitura realmente faz da História. Amamos os
portugueses que nos espoliaram e ao mesmo tempo os negros que eles oprimiram. Nós
nos vemos em dívida com os povos africanos e não consideramos os portugueses em
dívida não somente com os povos africanos, mas com nossos povos indígenas. Há muito
o que se pensar para que nosso país seja uma nação coerente e justa com aqueles
que são frutos de anos de história: negros, índios, pardos... Todos nós.
sábado, 17 de novembro de 2012
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