O texto a baixo faz parte de um estudo maior sobre os problemas com a comunicação organizacional
12 Informações em excesso e muito complexas
A
comunicação precisa ser direta e fácil de ser compreendida. Ela também deve ser
simplificada e adequada ao público que pretende alcançar. Dessa forma, não pode
haver uma enxurrada de informações sob diversas formas e em um curto espaço de
tempo, o que compromete a sua compreensão e a execução do que ela pede. Isto é
algo que pode ser observado na Internet, onde a sobrecarga de informações não
permite que as pessoas desenvolvam uma visão crítica daquilo que chega até
elas, muitas vezes tornando a informação confusa. Se uma ideia precisa ser
transmitida, as formas mais adequadas e eficientes devem ser buscadas, abrindo
mão de outras que não tenham importância.
Excesso
de informações pode dificultar a seleção daquilo que realmente importa e do que
é urgente. A comunicação necessita ser enxuta e precisa, isto é, deve se
direcionar ao ponto em que pretende alcançar. Os resultados esperados jamais
aparecerão se não houver instruções precisas na mensagem enviada ou se elas
estiverem misturadas a outras mensagens sem importância para aquilo que é
essencial. Informações genéricas ou muito complexas tendem a confundir. O que
pode ocorrer a partir desse tipo de informação é: 1) a mensagem pode não ser
compreendida e por isso não será executada; e 2) a mensagem é executada de
acordo com o entendimento errado do seu conteúdo. Se não houver por parte do
receptor a competência de procurar revisar e analisar atentamente aquilo que
foi dito por meio de uma mensagem mal transmitida antes de colocá-la em
prática, os problemas causados pela falta de compreensão logo virão à tona.
Logo,
ao invés de mensagens em quantidade desnecessária e muito complexas, é preciso
definir:
1.
O quê: qual a mensagem que se deseja
comunicar e que resultados são esperados daqueles que a receberão.
2.
Quem/Onde: quem é a pessoa ou o setor que
transmitirá a mensagem, quem são as pessoas que a receberão e a quem elas
deverão recorrer em caso de dúvidas. É preciso manter todos os canais de
comunicação abertos.
3.
Quando: quando a mensagem será
transmitida e qual o prazo estipulado para o feedback.
4.
Por quê: deve haver uma especificação
sobre a razão de ser da mensagem, a sua importância e a importância dos
resultados para aqueles que a transmitiram e para aqueles que a receberam.
5.
Como: é necessário estabelecer a maneira
como todas essas coisas serão feitas, eliminando as possíveis barreiras,
controlando, monitorando, dando e exigindo feedback.
A
mensagem precisa ser clara e direta, contendo apenas aquilo que for pertinente
ao assunto e ser condizente com a realidade cultural e a competência de quem a
receberá. Mensagens muito longas e complexas tendem a complicar mais que ajudar
e podem gerar informações equivocadas e o que é pior, ações equivocadas. Além
do mais, é preciso saber se o próprio emissor entende a mensagem que está
enviando, porque essa falta de entendimento pode gerar uma mensagem
completamente equivocada, que causará confusão, acima de tudo se ela for
recebida e posta em prática sem uma análise profunda do seu conteúdo.
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