quarta-feira, 29 de outubro de 2014

COMO FALAR EM PÚBLICO - PATROCÍNIO PARA PUBLICAÇÃO DE LIVRO

cAPA MERAMENTE ILUSTRATIVA




COMO FALAR EM PÚBLICO
Oratória para você se expressar, convencer e liderar


         Este é o sumário do meu livro já terminado. Estou em busca de patrocínio para a sua publicação ou de alguma editora que se interesse em publicá-lo. Caso você deseje patrociná-lo, a logomarca da sua empresa aparecerá na capa e será feita a divulgação em todos os ambientes em que o livro for vendido. Necessito de pelo menos R$ 15.000,00 para a publicação de em média 700 exemplares. Se o patrocínio vier de uma entidade pública, com um valor igual ou superior, poderemos separar uma quantidade de livros para doar para as escolas públicas.

            Aguardo o seu contato:

(84) 9425-3294/8866-8286/9828-0647.

            Muito obrigado.

Mizael de Souza Xavier.



SUMÁRIO

Introdução

1. APRENDER A ESCUTAR: O PRIMEIRO DESAFIO
A importância da escuta na arte de falar
Estratégias para desenvolver a escuta eficaz
Rompa de vez com o medo de ouvir
Comunique-se consigo mesmo
Escute antes de falar
Não fale muito sobre si mesmo
Perceba o que acontece ao redor
Desenvolva a habilidade de fazer perguntas
Seja um bom ouvinte para ser um bom orador
Escute com alguma finalidade
Evite ouvir julgando as pessoas
Ouça a perspectiva da outra pessoa
Ouça através de canais não-verbais
Ouça os que não têm voz
Crie oportunidades através da escuta
Ouça seletivamente e responda de modo seletivo

2. A COMUNICAÇÃO
Dado, informação, conhecimento e comunicação
Características de quem tem problemas para se comunicar

3. ORATÓRIA: ARTE E DESAFIO
Regras para a oratória eficaz
Tenha em mente o público
Organize o discurso
Seja você mesmo
Fale com fundamentos
Tenha autodomínio
Assuma uma posição

4. OS ATRIBUTOS DE UM BOM ORADOR
Condições para a credibilidade
Aja com naturalidade
Valorize a emoção
Busque conhecimento
Mantenha uma conduta exemplar
Como adquirir a habilidade de falar em público
Tire partido da experiência alheia
Não perca de vista o seu objetivo
Predisponha a mente para o sucesso
Agarre-se a todas as oportunidades de praticar
Orador proativo e orador reativo
Orador proativo
Orador reativo

5. VENCENDO O MEDO
Vencendo o medo de falar em público
Reconheça o seu medo
Tenha atitude
Desenvolva habilidades

6. planejando e treinamento
Planejamento
Treinamento

7. A CRIAÇÃO DO DISCURSO
Título
Introdução
A proposição
As divisões

8. ARGUMENTO E PERSUASÃO
Capacidade de argumentação

9. PENSAMENTO CRÍTICO E CRIATIVIDADE
Ler para saber mais

10. ESTRUTURAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
Apresentação/Abertura
Desenvolvimento do tema
Ilustrações
Conclusão

11. APRESENTANDO-SE EM PÚBLICO
Cuide da sua aparência pessoal
Identifique-se com o público
Priorize a coerência
Compartilhe de si com o auditório
Consideração com os interesses dos ouvintes
Apreciação sincera e honesta
Identificação com o auditório
Chamar o auditório à participação
A importância da modéstia
Interaja com o público
Fazer perguntas
Responder às perguntas
Exemplos de casos
Bom humor
Ser simpático

12. DESENVOLVENDO A VOZ E A FALA
Controle da respiração
A linguagem verbal
A importância da voz para o orador
A importância da boa linguagem
Principais aspectos de uma boa apresentação
1) Dicção e articulação
2) Subtexto
3) Entonação
4) Pausas
5) Acentuação
6) Tempo-ritmo
7) A palavra expressiva
Dispositivos de retórica
Características de uma boa voz no palco

13. A LINGUAGEM NÃO VERBAL
Tornar o corpo expressivo
A verdade do corpo é a verdade da alma
Plasticidade dos movimentos
A linguagem dos gestos
A diversidade de gestos
Contato visual
Mãos
Expressão fisionômica
Postura corporal e movimentação

14. LOCAL DA APRESENTAÇÃO
Fatores importantes a serem observados

15. CHEK-LIST DO ORADOR

CADERNO DE EXERCÍCIOS
Exercício 1 – Desenvolvendo a habilidade de ouvir/escutar
Exercício 2 – Atitudes corretas durante a escuta eficaz
Exercício 3 – Comunicando-se com eficiência
Exercício 4 – Oratória: arte e desafio
Exercício 5 – Atributos de um bom orador
Exercício 6 – Vencendo o medo
Exercício 7 – Planejamento e treinamento
Exercício 8 – A criação do discurso
Exercício 9 – Argumento e persuasão
Exercício 10 – Pensamento crítico e criatividade
Exercício 11 – Estrutura da apresentação
Exercício 12 – Apresentando-se em público
Exercício 13 – Exercícios de respiração
Exercício 14 – Treinando a fala criativa
Exercício 15 – Treinando as articulações (vogais e consoantes)
Exercício 16 – Treinando as entonações e as pausas
Exercício 17 – Treinando a acentuação.
Exercício 18 – Treinando o acento de insistência





BIBLIOGRAFIA


ALVES, Léo da Silva. A arte da oratória: os segredos do orador de sucesso. Brasília: Brasília Jurídica, 2004.

ANGELONI, Maria Terezinha. Comunicação nas organizações na era do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2010.

BETHEL, Sheila Murray. Qualidades que fazem de você um líder. São Paulo: Makron Books, 1995.

BRAGA, James. Como preparar mensagens bíblicas. São Paulo: Vida, 2005.

BUENO, Silveira. Dicionário global escolar Silveira Bueno da língua protuguesa. São Paulo: Global, 2009.

CAMARGO, Paulo Sérgio de. Linguagem corporal. São Paulo: Summus, 2010.

CARNEGIE, Dale. Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos negócios. São Paulo: Record, 2009.

____________. Como fazer amigos e influenciar pessoas. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a Dinâmica do Sucesso das Organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. São Paulo: Vida Nova, 1993.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes [local, editora e ano não anotados].

____________. O poder da confiança. Rio de janeiro: Elsevier, 2008.

ELLINOR, Linda; GERARD, Glenna. Diálogo: redescobrindo o poder transformador da conversa. São Paulo: Futura, 1998.

ESPOSITO, Janet. Como atuar e falar em público – Sob os holofotes. São Paulo: M. Books, 2011.

FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. São Paulo: Annablume, 1995.

FURINI, Isabel. A arte de falar em público: a oratória em todos os tempos. São Paulo: Ibrasa, 1999.

GERZON, Mark. Liderando pelo conflito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GONÇALVES, Ana Maria; PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de grupos na formação de lideranças. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

GRENZ, Stanley J.; GURETZKI, David; NORDLING, Cherith Fee. Dicionário de teologia. São Paulo: Vida, 2005.

NÓBREGA, Maria Helena da. Como fazer apresentações em eventos acadêmicos e empresariais. São Paulo: Atlas, 2009.

NOVELLY, Maria C. Jogos teatrais: exercícios para grupos e sala de aula, 5ª ed. São Paulo: Papirus, 1994.

PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. 7. ed. São Paulo: Alínea, 2010.

PIMENTEL, Carlos. Dicionário prático de oratória. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.

POLITO, Reinaldo. Como se tornar um bom orador e se relacionar bem com a imprensa. São Paulo: Saraiva, 2002.

POWELL, John; BRADY, Loretta. Arrancar máscaras! Abandonar papéis! São Paulo: Loyola, 2000.

QUINTEIRO, Eudosia Acuña. Estética da voz. São Paulo: Plexus, 2007.

ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: JZE, 1995.

SCHOLTES, Peter R. O manual do líder. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

SENAC/RN. Apostila de expressão oral, 2001.

SOUZA, Maria Zélia de Almeitda et. al. Cargos, carreiras e remuneração. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

____________. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

TERCIOTTI, Sandra; MACARENCO, Isabel. Comunicação empresarial na prática. São Paulo: Saraiva, 2009.

WITT, Christopher; FETHERLING, Dale. Líderes de verdade não usam PowerPoint. Rio de Janeiro: BestSeller, 2011.


WOOD, Perry. Os segredos da comunicação interpessoal. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PALESTRA "VENCENDO O BULLYING": PROJETO

Palestra

VENCENDO O BULLYING



1. A importância e o diferencial da palestra

            Esta é uma palestra realizada por mim, com o intuito de ajudar aquelas pessoas que passaram ou ainda passam pelo problema do bullying. O bullying é um mal social presente em todas as esferas da sociedade, atingindo todas as classes e níveis sociais. Embora, infelizmente, ele só tenha a visibilidade que necessita quando algum caso de espancamento, suicídio ou assassinatos vem à tona na mídia, é de grande importância que todos os dias, em todos os lugares, em especial nas escolas, ele seja debatido, prevenido e combatido. As consequências da negligencia com relação à essa necessidade podem ser catastróficas.

            Geralmente, as estratégias adotadas pelas escolas e pela sociedade para lidar com o problema são:


·         Estratégias gerais: questionário anônimo para identificar as ocorrências de bullying; treinamento de professores; discussão do fenômeno com a sociedade; parcerias com órgãos públicos; formação de conselhos antibullying; peças de teatro; concursos artísticos sobre o tema bullying; diversos tipos de materiais impressos explicativos; dinâmicas de grupo; projeção de filmes; proteção das vítimas; estímulo à pesquisa escolar sobre bullying; palestra para os pais; etc.
·         Estratégias em sala de aula: palestras; vídeos; manuais; textos; histórias e fábulas; estatuto contra o bullying; etc.
·         Estratégias individuais: entrevista individual com vítimas e agressores; falar com os pais dos envolvidos; ajuda e apoio para os pais; monitoração do uso de jogos violentos; diálogo entre pais e filhos sobre o bullying; presença dos pais no cotidiano escolar dos filhos; encorajamento à denúncia; medidas de proteção às vítimas e encaminhamento a tratamento clínico quando necessário; etc.
·         Estratégias familiares: promoção de encontros com pais para conscientização do fenômeno bullying; envolvimento da família nas ações de intervenção e prevenção; identificação do comportamento de agressores e vítimas; etc.

Todas essas estratégias são válidas e eficazes. Porém, tanto no meu livro como em minha palestra, apresento estratégias a serem utilizadas pelas vítimas do bullying, aquelas que já o enfrentaram em algum momento de suas vidas ou que ainda o estão enfrentando. São estratégias que sobreviver aos ataques dos bullies, mantendo a sua integridade física, moral e mental, superando as agressões ao mesmo tempo em que saem fortalecidas. O objetivo é ajudar as vítimas a criarem mecanismos psíquicos e emocionais para manterem sua humanidade íntegra e se fortalecerem contra traumas e complexos que geralmente carregariam pelo resto de suas vidas.


2. O conteúdo

            Na palestra – apresentada através de slides – os alunos e demais participantes aprenderão informações básicas sobre: O QUE É O BULLYING, QUAIS SÃO AS SUAS VÁRIAS FORMAS, QUEM SÃO OS SEUS PERSONAGENS. São informações básicas, porque o conteúdo principal da palestra são as estratégias de superação, que são as seguintes:

·         Estratégia 1: Enfrente o problema
·         Estratégia 2: Quando for assediado, não faça estardalhaço
·         Estratégia 3 Tenha consciência de quem você é
·         Estratégia 4: Conheça e valorize as suas qualidades e talentos
·         Estratégia 5: Lembre-se: o problema não está em você
·         Estratégia 6: Aprenda a praticar a “resiliência”
·         Estratégia 7: Busque aliados
·         Estratégia 8: Aprenda a tirar proveito dos seus agressores
·         Estratégia 9: Conheça e utilize os seus direitos
·         Estratégia 10: Confunda os seus inimigos com as suas boas ações
·         Estratégia 11: Assuma o controle da sua própria história

Essas estratégias compõem o capítulo Como enfrentar o bullying e sair fortalecido, do meu livro, Memórias do Silêncio: relatos e reflexões de uma vítima do bullying. Acredito que muito mais que criar formas de prevenir e combater o bullying, precisamos investir na vida daqueles que são ou foram suas vítimas. Todas as armas são bem-vindas para erradicar do nosso meio esse terrível mal, que para alguns é tão banal, mas que para outros pode representar uma vida inteira de traumas e até mesmo o suicídio. O massacre na escola de Realengo, Rio de Janeiro, deixa bastante claro que não podemos descansar, descuidar, esquecer, relativizar. O esquecimento de hoje pode representar a tragédia de amanhã. Que futuro queremos para nossas crianças, adolescentes e jovens? Então vamos, juntos, ajudá-los a construí-lo.


3. Os objetivos

            A palestra Vencendo o bullying pretende criar cidadãos íntegros, autoconscientes, capazes de construir a sua própria história, de evoluir como cidadãos e seres humanos sadios, capazes e responsáveis. O seu conteúdo chama as pessoas (alunos, pais, professores, etc.) a uma vida comunitária, solidária, fraternal, onde as diferenças são respeitadas, onde a autoestima, a amizade, o respeito e a tolerância são cultivados. Além disso, a palestra pretende transmitir valores morais elevados, tão necessários à nossa sociedade consumista e individualista. Em suma, formar cidadãos conscientes de si e dos outros, promovendo a paz, o amor e a harmonia entre todos.


4. Investimento

A palestra pode durar entre uma ou duas horas, dependendo do público e do tempo disponível da instituição, podendo se estender. O investimento é de R$ 150,00, independente do número de alunos e demais participantes.


5. Breve currículo do palestrante


FORMAÇÃO ACADÊMICA

·         Graduado em Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, com conclusão em dezembro de 2013, pela Universidade Potiguar (UNP).

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

·         Potylivros Livraria e Distribuidora LTDA, Natal (1993 a 2013): vendas internas.
·         Casa Renascer, Natal (2003): professor de teatro.
·         Petrolar, Rio de Janeiro (1988 a 1991); vendas internas.
·         Cortez Editora e Livraria LTDA (1986 a 1987): balconista.
·         Supermercado Daniel (1992 a 1993): repositor.

CURSOS DIVERSOS

·         Como aluno: 1) Curso de Introdução ao Teatro do Oprimido (UFRN, 1998).2) Curso “Aprofundando e multiplicando o Teatro do Oprimido” (UFRN, 2002). 3) II Oficina de Iniciação Teatral (2003, Fundação Cultural Capitania das Artes). 4) Curso “Gestão e Espiritualidade” (2008, Livraria Paulinas). 5) Vendas (SENAC)
·         Como professor: 1) Oficinas de teatro em Macaíba, Baía Formosa, Parnamirim (amigo da escola), Cruzeta e Natal. 2) Workshop “A arte de falar em público” para alunos do curso de Gestão de Recursos Humanos, da UNP.


5. Informações e contatos

Tel: (84) 9425-3294 (Claro); 8866-8286 (Oi); 9828-0647 (Tim); 8157-0589 (Vivo).


Blog: mizaelpoeta.blogspot.com.br
         gestaocompessoaserh.blogspot.com.br





domingo, 26 de janeiro de 2014

INDICADORES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

As empresas que desejam alcançar visibilidade maior no mercado e contar com a simpatia do mercado consumidor. Para isso, como vimos, os empresários têm investido em ações de Responsabilidade Social para garantir que suas marcas, produtos e serviços sejam reconhecidos e aceitos pelo mercado consumidor como social e ecologicamente responsáveis. No final de outubro de 2013, na cidade de São Carlos (SP), manifestantes protestaram contra um laboratório (Instituto Royal) que utilizava cães da raça beagle em testes de laboratório, denunciando a crueldade praticada contra os animais que serviam como cobaias em experimentos para a produção de cosméticos. O site da Revista Veja publicou, no dia 18 de outubro de 2013, além de uma reportagem falando sobre o assunto, uma lista de algumas marcas de cosméticos, entre elas de empresas famosas e lideres nesse tipo de mercado, que fazem testes com animais e outra lista com as empresas que não fazem.
Com a divulgação dos nomes das empresas que fazem uso de testes com animais, que geralmente são cruéis, o consumidor pode repensar a ética dessas empresas e o seu compromisso não somente com cuidado com os animais, mas com o próprio ser humano e toda a natureza. Ao repensar essa ética, esse comportamento, o consumidor consciente – tipo de consumidor que aumenta a cada dia mais – pode optar pela marca concorrente que respeita o ambiente e as pessoas. Estamos falando de testes com animais, mas podemos falar de trabalho escravo, trabalho infantil, assédio moral no ambiente de trabalho, depredação do meio ambiente, poluição do ar, do solo, dos rios e dos oceanos. Quanto menos comprometidas com o bem-estar das pessoas e do planeta, mais negativa será a imagem das empresas no mercado, menor o seu lucro e menores as suas possibilidades de crescimento. Investir em Responsabilidade Social tornou-se uma questão de sobrevivência, de estabelecimento em um mercado tão competitivo.
De olho no mercado consumidor e com uma consciência cada vez mais apurada pelas demandas socioambientais, as empresas têm investido na aplicação de normais internacionais que garantem a sua lisura diante da sociedade. A norma Social AccountAbility (AS 8000) é uma norma que “possibilita às organizações os meios de assegurar aos seus clientes de que seus produtos são produzidos sob condições de trabalho adequada” (KARKOTLI, ARAGÃO, 2008, p. 102). A AS 8000 possui indicadores de Responsabilidade Social que permite aos avaliadores observar de determinada empresa está operando dentro das normas e se de fato merece o certificado. Segundo os autores citados, “Os indicadores de responsabilidade social são instrumentos que a organização pode-se utilizar para direcionar as suas estratégias, também avaliar a eficácia das metas e iniciativas planejadas para a parceria e transformação do seu entorno”; através desses indicadores será possível “indicar necessidades e apontar deficiências das iniciativas de responsabilidade social” (p. 101).
A AS 8000 exige e auxilia as empresas na prática de uma administração ética e socialmente responsável, onde as empresas passam a cobrar essa postura também dos seus fornecedores. Para que isto seja possível, empresários e colaboradores precisam respeitar os princípios de documentos internacionais, como: Declaração Universal dos Direitos Humanos, Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança, Organização Internacional do Trabalho, além de, no caso do Brasil, cumprimento às leis nacionais, como a Constituição, a CLT e o Estatuto da Criança e do Adolescente. A AS 8000 possui algumas definições e critérios de avaliação para a atuação das empresas. Essas definições e critérios norteiam a forma como os empresários devem agir na sociedade, os cuidados que devem tomar em determinadas circunstâncias para demonstrar sua responsabilidade social. No capítulo III, “Definições”, a AS 8000 traz a definição de empresa, fornecedor/subcontratado, subfornecedor, ação de preparação, ação corretiva, parte interessada, criança, trabalhador jovem, trabalho infantil, trabalho forçado, reparação de crianças, trabalhador em domicílio.
Em seu capítulo IV, a AS 8000 apresenta os requisitos de responsabilidade social para cada item desses. Por exemplo, com relação ao trabalho forçado, a AS 8000 estabelece o seguinte critério (2.1): “a empresa não deve se envolver com ou apoiar a utilização de trabalho forçado, nem se deve solicitar dos funcionários fazer ‘depósitos’ ou deixar documentos de identidade quando iniciarem o trabalho com a empresa”, uma situação explorada por empresas que se utilizam de trabalho escravo. Sobre o trabalho infantil, a norma estabelece (1.1): “A empresa não deve se envolver com ou apoiar a utilização de trabalho infantil, conforme definido acima”. Além disso, as normas listam a saúde e segurança no trabalho, liberdade de associação e direito à negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares, horário de trabalho, remuneração e sistemas de gestão. Ao seguir essas normas, os empresários garantem que obedecem e respeitam às normas internacionais e de seus países no respeito ao trabalhador, ao ser humano. Uma empresa socialmente responsável passa a ser, primeiramente, aquela que mantém a sua casa limpa e arrumada.
Além da AS 8000, a norma AccountAbility 1000 (AA 1000) também é outra ferramenta a ser utilizada pelas empresas que pretendem ser socialmente responsáveis. Esse padrão desenvolvido por uma organização não-governamental, sediada em Londres, Reino Unido, tem como missão “promover e dar suporte às organizações nas atividades de implementação de gestão ética e socialmente responsáveis”, estimulando a “gestão baseada em princípios de qualidade e ética, que garantem aos stakeholders confiabilidade e transparência às demonstrações e relatórios produzidos e divulgados pela organização”, tendo por base “a comunicação e o interrelacionamento com as partes interessadas – stakeholders”. (KARKOTLI, ARAGÃO, 2008, p. 114 e 115). Vê-se que a qualidade que as empresas buscam está muito além do valor intrínseco dos seus produtos, mas demonstra o cuidado com o seu valor extrínseco, aquilo que ele pode representar para o consumidor. Um produto que é fruto de trabalho escravo, por mais necessário que seja e por maior que seja a sua qualidade, perde valor no mercado devido à forma injusta como foi produzido.
Outra ferramenta relevante às organizações é o pacto de responsabilidade Global Compact, que originou-se através da iniciativa do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annam, em janeiro de 1999. O seu objetivo é promover o desenvolvimento sustentável e a boa cidadania corporativa, baseado num conjunto de princípios e valores universalmente aceitos, formado por uma rede de empresas e outros stakeholders, com um fórum especializado e trocas de experiência. De acordo com o site unglobalcompact.org, os benefícios da participação no Pacto Global da ONU incluem:

·         adotar uma estratégia já estabelecida e reconhecida globalmente para o desenvolvimento, implementação e divulgação de políticas e práticas ambientais, sociais e administrativas;
·         compartilhar os melhores e mais inovadores procedimentos, propondo soluções e estratégias práticas aos desafios comuns;
·         promover soluções de sustentabilidade em cooperação com os stakeholders,  incluindo as diversas agências da ONU, governo, sociedades civis, trabalhistas e outros interesses não corporativos;
·         conectar as corporações e suas subsidiárias, incluindo toda sua cadeia de valor, com as Redes Locais do Pacto Global ao redor do mundo -muitas destas localizadas em mercados emergentes e em desenvolvimento-;
·         ter acesso ao vasto campo de conhecimento e experiência da ONU nas questões de desenvolvimento e sustentabilidade;
·         utilizar as ferramentas de gestão e recursos do Pacto Global, e ter a oportunidade de envolver-se em grupos de trabalho especializados nas esferas administrativas, ambientais e sociais.

O Pacto Global da ONU é regido por dez princípios, que abrangem as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, gozando de um consenso universal de que baseia na Declaração Universal dos Direitos Humanos, Declaração da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Ainda de acordo com o site unglobalcompact.org, “O Pacto Global pede às empresas para aceitar, apoiar e aplicar, dentro da sua esfera de influência, um conjunto de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, padrões trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção”. Esses valores são:

·         Direitos Humanos: princípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente; princípio 2: certificar-se de que não são cúmplices em abusos aos direitos humanos.
·         Trabalho: princípio 3: As empresas devem defender a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; princípio 4: a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; princípio 5: a erradicação efetiva do trabalho infantil; princípio 6: a eliminação da discriminação no emprego e ocupação.
·         Meio Ambiente: princípio 7: as empresas devem apoiar uma abordagem preventiva sobre os desafios ambientais; princípio 8: desenvolver iniciativas a fim de promover maior responsabilidade ambiental; princípio 9: incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis.
·         Combate à Corrupção: princípio 10: as empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Ao adotar esses princípios, a empresa estará dando a sua contribuição para o fomento de uma sociedade diferenciada, sem exploração do trabalhador, sem desrespeito aos direitos humanos e com ações que promovam o cuidado ao meio-ambiente, resultando em justiça e prosperidade para todos. Além disso, essas empresas têm seus produtos e serviços valorizados no mercado consumidor, além de colherem direta e indiretamente os frutos do bem-estar socioambiental. Qualidade ambiental gera qualidade de vida; qualidade de vida gera mão de obra qualificada, novos consumidores e a manutenção dos antigos.
Ainda outro indicador que podemos citar é o do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, fundado em 1998, através de iniciativa de um grupo de empresários. A qualidade das relações entre os seus diferentes públicos – stakeholders – é o foco da preocupação do Instituto Ethos, que auxilia as empresas a compreender e incorporar no cotidiano da sua gestão o conceito de responsabilidade social (KARKOTLI, ARAGÃO, 2008, p.117 e 118). Os indicadores do Instituto Ethos são apresentados em forma de questionário de avaliação da empresa e permitem que as empresas avaliem a sua performance em relação à prática socialmente responsáveis. Esse questionário é dividido em diversos temas com seus respectivos indicadores (KARKOTLI, ARAGÃO, 2008, p. 119 a 121):

Temas
Indicadores
Valores e transparência
Compromissos éticos, enraizamento da cultura organizacional, diálogo com stakeholders, relações com a concorrência,  balanço social.
Público interno
Relações com sindicatos, gestão participativa, participação nos resultados e bonificação, compromisso com o futuro das crianças, valorização da diversidade, comportamento frente a demissões, compromisso, desenvolvimento profissional e empregabilidade, cuidado com saúde, segurança e condições de trabalho; preparação para aposentadoria.
Meio ambiente
Conhecimento sobre o impacto no meio ambiente, minimização de entradas e saídas de materiais na empresa, responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos/serviço, comprometimento da empresa com a causa ambiental.
Fornecedores
Critério de seleção de fornecedores, trabalho infantil na cadeia produtiva, relações com os trabalhadores terceirizados, apoio ao desenvolvimento de fornecedores.
Consumidores/clientes
Política de marketing e comunicação, excelência no atendimento, conhecimento do danos potenciais de produtos e serviços.
Comunidade
Gerenciamento do impacto da empresa junto à comunidade, relações com organizações atuantes na comunidade, mecanismos de apoio a projetos sociais, estratégias de atuação na área social, mobilização dos recursos para o investimento social, reconhecimento/apoio do trabalho voluntário dos funcionários.
Governo e sociedade
Contribuições para campanhas políticas, práticas anticorrupção e propina, liderança e influência social, participação em projetos sociais governamentais.



            Todos esses indicadores de qualidade da Responsabilidade Social demonstram a abertura das empresas para o compromisso com a ética e os valores humanos universais. No Mungo globalizado e informatizado atual, torna-se impossível a prática de ações contrárias àquilo que a sociedade valoriza sem o conhecimento da grande maioria da população global. A Internet e as mídias sociais permitem que um número cada vez mais crescente de pessoas tenham informações sobre tudo, o tempo todo e em tempo real. A democratização da informação produzida pela inclusão digital e pelas redes sociais, serve como ferramenta de bussolo para as empresas se guiarem: ou elas andam pelo caminho correto, praticando uma gestão ética e socialmente responsável, ou o seu negócio pode ser abalado em poucos segundos e algumas clicadas. Assim, um grande número de empresários tem assumido a postura correta de comprometer-se socioambientalmente com a sociedade e fazer a sua parte para a construção de uma sociedade mais justa e um planeta mais limpo.

sábado, 28 de setembro de 2013

RESPOSTA DO TESTE PSICOLÓGICO DO FACEBOOK

RESPOSTA:


Ela esperava que o rapaz pudesse aparecer novamente no funeral da sua irmã.


Se você acertou a resposta, você pensa como um psicopata.
Este é um famoso teste psicológico americano para reconhecer a mente de assassinos seriais. A maioria dos assassinos presos acertou a resposta. Para um psicopata, os fins justificam os meios.


Se você errou a resposta... bom para você... e para seus amigos.


FONTE:


PRAZERES, Paulo Mundin. Lições de vida pra empresas e seus colaboradores. Ed. EDICTA/SOLETO, 2005, p. 86

terça-feira, 30 de abril de 2013

A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO



A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO


UM WORKSHOP PARA QUEM PRECISA FALAR EM PÚBLICO MAS TEM MEDO OU NÃO DOMINA AS HABILIDADES NECESSÁRIAS.

DENTRE OUTRAS HABILIDADES, VOCÊ APRENDÉRÁ:

  • Estratégias para vencer o medo e a vergonha de fazer apresentações em público.
  • Como se portar diante de uma plateia.
  • Como planejar e estruturar o assunto.
  • Como treinar para obter êxito na apresentação.
  • Os tipos de público.
  • Apresentação pessoal: voz, postura, gestual, vestimentas, etc.
  • Como transmitir ideias para influenciar as pessoas.
  • E muito mais!

CONTRATE AGORA MESMO PARA SUA EMPRESA, ESCOLA, IGREJA, AGREMIAÇÃO, ETC. 

INFORMAÇÕES E CONTATOS:
mizaelsouzax@hotmail.com